Visibilidade Trans: diversidade, cidadania e democracia

Desde 2004, o Brasil celebra em 29 de janeiro o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data comemora a existência e a resistência da comunidade, trazendo luz sobre suas lutas e conquistas. Segundo levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) realizado em 2022, o Brasil continua sendo o país que mais mata pessoas trans pelo 14º ano consecutivo. Por isso a importância de assegurar o combate à violência, bem como garantir o direito à cidadania, ao bem-estar e a inserção da população trans no mercado de trabalho.


No intuito de promover reconhecimento e equidade no que diz respeito à identidade e diversidade na esfera acadêmica, em dezembro de 2022, a Uerj vai conceder o título de doutora honoris causa à ativista LGBTQIA+ Keila Simpson por sua luta pelos direitos civis da comunidade trans e travesti no Brasil.
A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) também ampliou as garantias de direitos às pessoas travestis e trans. Desde o início de 2023, estudantes podem requerer apenas o uso do nome social nos documentos do SAG e Professor Online, tais como diários de aulas, lista de alunos, RFN e RAIS.


Em destaque ainda, o desfile da Escola de Divines, produzido pelo projeto do estilista Almir França e sua equipe em parceria com a Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PR3). O evento que lotou a Capela Ecumênica da Uerj fez parte da programação da 31ª edição da Uerj Sem Muros, apresentando à toda comunidade acadêmica modelos, performers, produtores e outros talentos LGBTQIA+ do mundo da moda.

Um grande salve à toda comunidade trans do Brasil! Respeito, dignidade e garantias civis é direito de todas, todos e todes

27 janeiro