Desde 2006, o município do Rio de Janeiro comemora o Dia da Favela, em 4 de novembro. Apesar das definições dominantes, como “conjunto de domicílios construídos de maneira desordenada e densa, sem acesso a serviços públicos essenciais” (IBGE), a palavra favela é um brasileirismo, relacionada a um dos clássicos da literatura nacional.

De acordo com Euclides da Cunha, em “Os Sertões”, as tropas federais enviadas para combater na Guerra de Canudos (1896-1897), na Bahia, se posicionaram estrategicamente no morro Favela, que tinha esse nome em função da presença da planta Jatropha phyllacantha, também conhecida como faveleira ou mandioca-brava. De volta ao Rio, esses soldados foram construir suas casas no Morro da Providência, que passou então a ser popularmente chamado de Favela. Segundo o Houaiss, o primeiro registro escrito da nova acepção, ainda como nome próprio, apareceu na revista semanal carioca “Careta” em 1909.

Hoje estacamos a importância de se investir na saúde e no bem-estar da população dos territórios periféricos, de forma a proporcionar inclusão, novas possibilidades e oportunidades. Por isso saudamos todas, todos e todes que moram, trabalham, amam, lutam e se divertem nas favelas do Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo!

04 novembro