📣 Quando isso vai parar? 📣

No carnaval de 2023, Sara Wagner York (@sarawagneryork), doutoranda em educação, jornalista e assessora da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UERJ para assuntos que estruturam políticas públicas que resistam e façam o enfrentamento à LGBTIFOBIA, foi agredida em São Pedro da Aldeia enquanto se dirigia para a área reservada no carnaval da cidade, mesmo com autorização. Nós da PR3 nos solidarizamos com a companheira Sara e reiteramos que é inaceitável a hostilidade, a violência e o desrespeito a que ela foi submetida.

A transfobia é um problema grave no Brasil, onde pessoas trans enfrentam altos índices de discriminação, violência e exclusão social. A falta de proteção legal e de políticas públicas efetivas contribui para a marginalização e vulnerabilidade dessas pessoas.

Infelizmente, é difícil ter uma estimativa precisa do número de pessoas trans que são violentadas no Brasil, pois muitos casos não são denunciados. No entanto, dados de organizações que atuam na defesa dos direitos LGBTI+ indicam que essa população enfrenta altos índices de violência, incluindo agressões físicas, assassinatos e suicídios, em decorrência da transfobia. Em 2022, foram registrados 131 assassinatos de pessoas trans no país, dos quais 130 eram mulheres trans ou travestis e 1 homem trans, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA).

Na foto, um protesto contra a transfobia feito no ensaio técnico da escola de samba Unidos do Viradouro, após um caso de transfobia sofrido por Milena Ravache na quadra da escola neste ano. O carnaval no Brasil, embora seja uma festa popular que celebra a diversidade, reflete a transfobia que nos afeta o ano todo.

24 fevereiro