O Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher começou nas escadarias do Teatro Municipal em São Paulo, em 10 de outubro de 1980, onde um movimento de mulheres lutava contra o aumento dos crimes de gêneros no Brasil.

Em nosso país, a população feminina ultrapassou 103 milhões de mulheres em 2014. Lamentavelmente, uma em cada cinco considera já ter sofrido violência de algum homem, conhecido ou não.
Este tema levanta a discussão sobre a cultura da violência, do estupro e da misoginia, presentes e enraizados estruturalmente em uma sociedade patriarcal, que traz a representação do homem como “chefe” de família, como “pegador”, como aquele que pode objetificar o corpo feminino, afirmando que isso é próprio da natureza masculina. Essas e outras tantas formas de machismos e sexismos resultam na superioridade masculina.

As mulheres lutam contra o feminicídio, isto é, pelo direito de viver. Lutam também por direitos igualitários academicamente, socialmente, profissionalmente, por direitos sexuais e reprodutivos. Além disso, lutam contra a violência sexual, que cruelmente rompe com a barreira da individualidade e da dignidade.

O número é ainda mais cruel quando se trata da vida de mulheres negras, mulheres lésbicas, bis e trans, que enfrentam outras problemáticas além do machismo, como o racismo e a LGBTfobia.
Hoje, trazemos os números dessas violências com o objetivo de conscientizar e trazer à luz um assunto de suma importância para a vida de milhões de mulheres, na esperança de que possamos construir um país saudável para todas.

10 outubro