Festival do Conhecimento UFRJ – O ato em defesa das Universidades Públicas

O ato em defesa das Universidades Públicas celebra o início da terceira edição do Festival do Conhecimento organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A fala da Magnífica Reitora da UFRJ Denise Pires de Carvalho abriu o encontro reiterando o compromisso das Universidades Públicas com um ensino de altíssima qualidade, sendo as universidades públicas as melhores instituições do nosso país a nível superior. Lembrou ainda da importância das pesquisas acadêmicas, dos colégios de aplicação e do comprometimento com a sociedade em nome da pluralidade de ideias.

A Pró-reitora de Extensão e Cultura da UERJ, Cláudia Gonçalves de Lima, exaltou a potência majoritariamente feminina na organização desta edição do Festival do Conhecimento, lembrando da importância de celebrar o intercâmbio entre a produção científica e a sociedade como forma de dissolver as fronteiras pela defesa da vida. “A extensão é a relação, é a potência, é o caminho e a via de mão dupla na troca de saberes”. Por fim, destacou a nomeação do frei franciscano Dom Leonardo Steiner como primeiro cardeal da Amazônia junto ao Vaticano, reiterando a relevância do bioma amazônico na contemporaneidade e apresentando em primeira mão o tema da UERJ Sem Muros de 2022, “Amazônia: Povos originários, vida e preservação”.

A diversidade dentro da Universidade foi um tema central defendido pelos palestrantes do Festival. A Ministra Cármen Lúcia, por exemplo, ressaltou a força das trocas para o exercício democrático. “Na sociedade, no entanto, há que haver uma construção de relações harmoniosas para que a gente construa uma democracia […] a Universidade, em seu nome, é algo que se abre para o mundo, é universal”. Já o Presidente do FORPROEX, Hélder Eterno, destacou que “o Festival do Conhecimento defende a liberdade, o saber. O conhecimento e a liberdade são inegociáveis como a democracia.” Nelson José de Souza Júnior, Pró-reitor de Extensão da Universidade do Pará, citou o pensador indígena Ailton Krenak em sua fala, lembrando que “pisar suavemente no mundo” é buscar novas maneiras de posicionar as Universidades como entidades organizadoras sociais da nação brasileira.

31 agosto